Quando se trata de resíduos, o que nos vem à mente é automaticamente aquele lixo que produzimos em casa ou na nossa lixeira do trabalho.
Aqueles pequenos objetos que descartamos quando já estão sem utilidade, restos de comida e embalagens de produtos.
Porém, os resíduos possuem uma extensão muito maior. E em se tratar de resíduos industriais, essa conta fica ainda mais extensa.
Não é à toa que esse é um problema mundialmente conhecido, os resíduos industriais, aqueles que são produzidos em proporção inimaginável.
Esses que causam verdadeiros estragos no meio ambiente e consequentemente, na saúde de toda a sociedade.
São nos médios e grandes geradores como empresas, hospitais, escolas, corporações, que descartam toneladas e toneladas de resíduos diariamente,
Essas organizações, são responsáveis por resíduos chamados inertes (entulhos) e outros perigosos (seringas e objetos cortantes) exigindo uma classificação conforme a legislação vigente.
Panorama brasileiro
Segundo o Panorama de Resíduos Sólidos o Brasil coleta 92,2%, cerca de 76,1 milhões de toneladas do resíduo que gera, possuindo uma infraestrutura mínima de coleta seletiva, em aproximadamente 74% dos municípios no país.
Só em 2020, foram produzidas 85,5 toneladas de resíduos sólidos urbanos, ou seja, 225.965 toneladas de resíduos gerados todos os dias.
Se formos analisar por regiões brasileiras, as que mais contribuem para geração de resíduos, são as regiões sudeste (49,7%), nordeste (24,7%) e sul (10,8%), seguidas pelas regiões que menos geram resíduos, centro oeste (7,5%) e norte (7,4%), confirmando o desenvolvimento econômico atrelado a maior produção de resíduo.
Vale lembrar que o Brasil destina 60% do seu RSU de forma correta, ou seja, para aterros sanitários.
A porcentagem restante de 40% ainda são despejados em locais inadequados, como lixões e aterros controlados.
Para tornar esse números mais otimistas, a classificação dos resíduos é um dos itens importantes a serem revistos.
Classificação dos resíduos
A ABNT estabeleceu em 2004, critérios para a classificação dos resíduos sólidos, quanto ao risco potencial ao meio ambiente e à saúde humana.
Eles foram classificados da seguinte forma:
I. Resíduos Classe I: Perigosos (periculosidade em pelo menos umas das três características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade), por exemplo produtos químicos industriais e resíduos hospitalares.
II. Resíduos Classe II: Não perigosos (que não se enquadram na classe I)
- Resíduos Classe II A: Não Inertes (que não se enquadram na classe I ou na classe II B e que possam se degradar em contato com o ambiente), por exemplo resíduos orgânicos.
- Resíduos Classe II B: Inertes (que não são da classe I ou da classe II A e que não sofrem transformações químicas suficientes para se degradarem em contato com o ambiente), por exemplo sucata de ferro, alumínio e cobre.
Depois disso, lá em 2010, a PNRS foi implementada, dando continuidade a essa classificação, e sendo o principal meio nacional de estruturar os processos de gestão, destinação e tratamento dos resíduos sólidos no Brasil.
Uma importante diretriz da PNRS foi a eliminação e recuperação dos lixões em no máximo 20 anos.
Classificação dos resíduos para valorização
Dentre as soluções encontradas para a valorização de diversos resíduos da MAIP, o processo de classificação de resíduos é um dos mais importantes, para que assim, sejam destinados correta e adequadamente.
Somente após essa etapa, é possível garantir um processo de valorização conciso e coeso, trazendo mais segurança e confiabilidade para a transformação dos materiais valorizados.
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