Quando o assunto é resíduos, você já deve ter visto três palavrinhas diferentes que sempre acabam aparecendo ao redor dele: gestão, gerenciamento e valorização.
Embora, na maioria das vezes, elas estejam juntas e, à primeira vista, sejam parecidas, as definições são bem diferentes, porém complementares, principalmente quando pensamos no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A gestão engloba as estratégias de destinação dos resíduos, envolvendo as políticas públicas e responsabilidades compartilhadas entre o governo, as empresas e a sociedade.
Já o gerenciamento reúne as ações das organizações, que operacionalizam soluções adequadas ao lixo gerado em seus processos produtivos.
Agora, a valorização é uma das etapas finais do gerenciamento, que consiste em reaproveitar e reciclar os resíduos, garantindo, assim, a preservação do meio ambiente, além de evitar possíveis multas e ainda gerar lucro para a sua Empresa.

Se você gostou dessas definições e quer saber um pouco mais sobre elas, continue lendo este artigo!
Como a gestão de resíduos industriais interfere no seu Negócio
As diretrizes que definem o que a sua Organização precisa fazer sobre os resíduos produzidos estão reunidas na PNRS (lei 12.305/2010), na Política Nacional de Saneamento Básico (lei 11.445/2007) e também na Política Nacional do Meio Ambiente (lei 6.938/1981).
Nessas leis ambientais, estão previstas ações compartilhadas entre o poder público, as empresas e a sociedade para reduzir o impacto dos rejeitos na natureza.
Afinal, essas consequências são enormes, como:
- Poluição hídrica capaz de interromper o abastecimento público de água de uma comunidade inteira;
- Danos à praias e aos oceanos;
- Prejuízos ao solo e ar;
- Transmissão de doenças;
- Problemas graves de saúde pública;
- Morte de pessoas.
Inclusive,de acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb)? você sabia que cada brasileiro produz, em média, 1 Kg de resíduo por dia?

Então, se somos 213 milhões de pessoas, segundo o IBGE, o nosso país gera 213 milhões de toneladas de lixo diariamente.
Imagine onde colocar tudo isso…
O espaço para lixões e aterros controlados em nosso país é finito, afinal, nós também precisamos desse espaço para as nossas atividades básicas, como morar e trabalhar, por exemplo.
Além disso, deixar todos esses resíduos depositados gera gás metano, agravando ainda mais o efeito estufa e ainda deixa a população mais doente.
O contato direto com o lixo pode desencadear vários problemas de saúde, como asma, parto prematuro e até câncer.
Atualmente, os resíduos geram um custo ambiental e ao sistema público de saúde de 1 bilhão de dólares por ano, segundo a Abrelpe.
Por isso, a gestão de resíduos é crucial para garantir a nossa sobrevivência no planeta.

Mas para que essa gestão seja realmente efetiva, precisamos implementá-la no dia a dia das empresas e, por isso, precisamos do gerenciamento de resíduos.
Administrando a rotina
Para isso, o primeiro passo é categorizar os resíduos de acordo com a seguinte classificação:
- Classe I (perigosos);
- Classe II A (não inertes);
- Classe II B (inertes).
Os resíduos da Classe I (perigosos) são uma ameaça para nós e também à natureza, porque são altamente inflamáveis, tóxicos e corrosivos.
São exemplos de resíduos Classe I:
- Solvente usado;
- Borra oleosa de processos de refino;
- Eletrodos;
- EPIs contaminados;
- lodo galvânico;
- Resíduos de areia misturados com óleo e água;
- Estopas usadas e resíduos de caixa de decantação.

bilidade e solubilidade em água, como:
- EPIs não contaminados;
- Tecidos;
- Gessos;
- Poliuretano;
- Fibras de vidro;
- Sobras de madeira.
Agora, os resíduos industriais da Classe II B (inertes) são aqueles submetidos a testes de solubilização e que não apresentam elementos em concentração superior aos padrões de potabilidade da água.
Ou seja, mesmo quando esses rejeitos entram em contato com a água, ela ainda pode ser usada ou consumida.
Alguns exemplos de resíduos Classe II B são:
- Pedras;
- Tijolos;
- Areia;
- Isopor;
- Sucata de ferro;
- Alguns tipos de plástico;
- Latas de alumínio;
- Sucata de aço e ferro;
- Entulho.

É só através da classificação dos rejeitos que você conseguirá dar a destinação final correta.
E, para fazer isso, você precisa seguir essas três etapas:
- Caracterização e separação: os compostos químicos e as propriedades físicas precisam ser analisados para a separação correta dos resíduos. Eles são classificados com base nos constituintes e nas atividades de origem. Só depois disso que os resíduos têm seus destinos estabelecidos.
- Manuseio e acondicionamento: os resíduos não devem se misturar ou vazar para não contaminar o meio ambiente.
- Disposição final: executada as etapas anteriores, cada rejeito segue para um destino, que tem como objetivo eliminar ou diminuir ao máximo os impactos ambientais e sociais gerados.
É justamente nesta última fase, a disposição final, que a valorização de resíduos entra em cena.
Afinal, existem vários rejeitos na sua Empresa que podem ser reaproveitados.
Um ótimo exemplo são as embalagens de vidro e plástico. As garrafas plásticas podem ser reprocessadas diversas vezes e as de vidro também.
Com os metais, não é diferente! Além de ser possível reaproveitar praticamente todos os tipos de latas, desde tampinhas e pregos até parafusos.
E a sua Organização ainda pode lucrar com isso.
A valorização de resíduos como uma solução inteligente
Quando sua Empresa escolhe valorizar os resíduos, ela está ajudando a salvar o nosso planeta.
Outro ponto positivo da valorização de rejeitos é a facilidade para a destinação final correta, afinal, as legislações ambientais vigentes permitem que empresas fiquem responsáveis por cumprir esse papel pela sua Organização.
E se você optar por isso, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, também evitará multas que variam de 5 mil a 50 milhões de reais, conforme previsto pelo Decreto 6.514/08.
E, nós, da MAIP, podemos ajudar a sua Empresa.
Como a MAIP Ambiental pode ajudar sua Organização
Nossa missão é transformar resíduos em renda. Agregamos valor aos rejeitos gerados pelas indústrias. Compramos o que seria descartado e direcionamos para a criação de soluções inteligentes.
Você sabia que o plástico pet que sobra na indústria têxtil pode ser transformado em vasos de plantas?
E que embalagens de pasta dental e xampu se tornam telhas ecológicas, usadas na construção civil?
Até as sobras da indústria alimentícia podem ser reaproveitadas e transformadas em ração para porcos em suinoculturas.
Somos pioneiros no Brasil em valorização de resíduos industriais com responsabilidade ambiental e social.
Ajudamos a cuidar do nosso planeta aumentando a vida útil dos aterros e contribuímos para que outras organizações se expandam no mercado ao disponibilizar matéria-primas para que elas trabalhem de forma sustentável.
Todo o nosso processo de valorização foi preparado pensando na sua Empresa.
Nossos profissionais vão até você para avaliar os resíduos industriais. Nesta visita, coletamos amostras, que são enviadas para testes e análises
Através dela, entendemos com clareza como podemos ajudar sua Organização do jeito certo. Só depois disso, fazemos um novo contato para apresentar a nossa proposta comercial.
Assim que ela for aceita, retornamos à sua Empresa para dar a destinação legal e ecologicamente correta.
É importante destacar que trabalhamos apenas com empresas licenciadas,
Ainda emitimos um laudo que garante à sua Organização que os resíduos industriais foram reaproveitados.
Quais os materiais são valorizados por nós?

Compramos os seguintes materiais:
- Plásticos: PEAD, PEBD, PET, PVC, ABS, acrílico, poliéster e BOPP;
- Vidros: coloridos, transparentes, inteiros e triturados;
- Borrachas: vulcanizadas, não vulcanizadas e semi vulcanizadas;
- Resíduos eletrônicos: placas, circuitos, celulares e computadores;
- Óleo: lubrificante, cozinha, transformador, industrial e vegetal;
- Metais: ferro, cobre, zinco, cromo, níquel, alumínio, latão, bronze, chumbo e também outros em estado sólido, líquido e pastoso;
- Tintas: base água, solvente e líquida;
- Resíduos cosméticos: cremes, loções, shampoos e sabonetes;
- Blisters: PVC, PVDC e PET;
- Polióis: glicerol, sorbitol, maltitol e xilitol.
Além desses materiais citados, também trabalhamos com outros resíduos gerados no seu pós-industrial, afinal, o nosso desafio é ajudar a sua Empresa a encontrar soluções sustentáveis para essa destinação.
E, então, vamos conversar para fazer a avaliação dos resíduos industriais da sua Empresa?
Nos chame no Whatsapp: (11) 94474-2209