ESG nas empresas

ESG nas empresas

Ter uma empresa sustentável ou bons resultados financeiros? Se engana quem pensa que hoje, é possível escolher entre uma destas opções. 

Isso porque, buscar soluções ambientalmente corretas, processos mais saudáveis, responsabilidade social e melhores práticas de governança são alguns pré-requisitos básicos para melhorar os ganhos financeiros de uma empresa, fazendo com que lucro e sustentabilidade necessitem coexistir para que as empresas tenham sucesso completo. 

E é por isso que a ESG tem estado em evidência já a alguns anos e vem sendo popularizada dentro do setor corporativo. 

Basicamente, a ESG é um conjunto de boas práticas ambientais que podem trazer inúmeros impactos positivos para a sociedade como um todo. 

Portanto, vale lembrar que a ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas propriamente a sustentabilidade, como cita o diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global, publicado pela Exame.

Por que ESG?

A sigla em inglês, que significa environmental, social and governance, corresponde às práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. Criado pelo Pacto Global em parceria com o Banco Mundial em 2004, o termo surgiu de uma provocação do secretário-geral da ONU Kofi Annan a 50 CEOs de grandes instituições financeiras, sobre como integrar fatores sociais, ambientais e de governança no setor.

Nesta mesma época, a UNEP-FI apresentou um relatório chamado de Freshfield, onde constavam informações sobre a importância da integração da ESG para avaliação financeira. 

O que os objetivos da ESG mostraram

Lá em 2006, o PRI que hoje possui mais de 3 mil signatários com ativos sob gestão que ultrapassam USD 100 trilhões – em 2019 cresceu em torno de 20%, mostrando que a aplicabilidade dos critérios que permeiam a ESG, foi uma realidade positiva para os bons resultados. 

É preciso analisar e afirmar que o entendimento e a aplicabilidade do ESG nas empresas, é cada vez mais possível, visto que, de acordo com os padrões, gera uma competitividade no setor, seja mercado interno ou externo.

Nos dias atuais, onde stakeholders estão cada vez mais envolvidos nos processos das empresas, aplicar a ESG é uma grande indicação de solidez, lucratividade, representação e resiliência em meio a grande competitividade.

ESG na prática

ESG na prática
ESG na prática

Para que empresas estejam comprometidas a ter uma operação mais sustentável em termos ambientais, sociais e de governança, é preciso analisar uma a uma e criar processos que façam sentido dentro de cada um dos termos da ESG.

Environmental ou ambiental

A primeira sigla, que se refere às práticas ambientais e sua atuação em temas como:

  • Aquecimento global e emissão de carbono;
  • Biodiversidade;
  • Gestão de resíduos;
  • Desmatamento;
  • Poluição da água e do ar;
  • Eficiência energética;
  • Escassez de água.

Social

Já a segunda sigla, diz respeito à relação de uma empresa com as pessoas que fazem parte do ciclo e seu setor completo, como:

  • Diversidade de equipes;
  • Proteção de dados e privacidade;
  • Satisfação dos clientes;
  • Engajamento de colaboradores;
  • Relacionamento com a comunidade;
  • Respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas;

Governance ou Governança

E por fim, a terceira sigla que diz respeito à administração de uma empresa, como: 

  • Estrutura do comitê de auditoria;
  • Conduta corporativa;
  • Composição do conselho;
  • Remuneração dos executivos;
  • Relação com entidades do governo e políticos;
  • Criação de um canal de denúncias.

A partir deste entendimento, medidas podem ser adotadas para que as empresas sejam peças importantes na construção de um futuro sustentável, social e governamental, com atitudes que vem ganhando força e importância nas estratégias dos investidores.

E as boas práticas que podemos citar são:

  1. É necessário adotar um planejamento de medidas sustentáveis de impacto ambiental e social positivo;
  2. Definir indicadores de desempenho, as chamadas KPIs, na estrutura de decisões;
  3. Significa que não é só planejar medidas sustentáveis, mas mensurá-las;
  4. Estimular uma cultura corporativa mais preventiva, em relação à reativa;
  5. Ter uma liderança engajada para as iniciativas sustentáveis;
  6. Compartilhar iniciativas voltadas a ESG para comunicá-las a clientes e investidores. 

Valorização de resíduos e ESG

A valorização de resíduos pode ser enquadrada como uma ação environmental ou ambiental dentro da ESG, por se tratar de um processo voltado totalmente para a gestão de resíduos.

Além de realizarmos um trabalho de conscientização através da venda de matéria prima reciclada para outras empresas, ainda geramos renda extra para negócios, propósito totalmente alinhado aos princípios da ESG.

E respondendo à pergunta que deu início a este artigo, não é possível escolher entre preservar o meio ambiente ou ter bons resultados financeiros. É preciso aliar os dois fatores para que as empresas tenham um desenvolvimento sustentável a longo prazo.  

A MAIP te ajuda a se enquadrar na ESG

A partir de agora, você tem a chance de fomentar uma cadeia produtiva próspera, sustentável e dentro dos pré-requisitos da ESG, com resíduos que se transformarão em matérias-primas para outras indústrias ou em novos produtos. 

Além disso, você pode resolver sérios problemas ambientais da sua organização e ainda lucrar com isso.  

E é justamente isso que nos move: ver nossos clientes e o planeta, felizes. 

Vamos conversar? Entre em contato por meio do nosso Whatsapp: (11) 94474-2209

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